Anemia em potros recém-nascidos

Isoeritrólise Neonatal Equina

A isoeritólise neonatal é uma condição sanguínea encontrada em potros recém-nascidos.

Ele se manifesta nos primeiros dias após o nascimento e é o resultado de uma discrepância entre o sangue da égua e o do potro, pelo qual a égua desenvolve anticorpos contra o tipo sanguíneo do potro. Isso se torna um problema quando o potro bebe o colostro (primeiro leite) da égua, que contém esses anticorpos.

Esses anticorpos maternos contra o tipo de sangue do próprio potro destroem as células sangüíneas do potro, causando anemia grave e com risco de vida e outras complicações.

Sintomas

• Letargia
• Anemia (PVC <20%)
• Ritmo cardíaco rápido
• Amarelecimento dos olhos e membranas mucosas (também chamado de icterícia)
• Urina escura

Causas

Como dito anteriormente, uma discrepância entre o tipo sanguíneo da égua e do potro é a causa da isoeritólise neonatal.

Essa condição ocorre em cerca de 1% a 2% de todos os potros e a uma taxa levemente aumentada de quase 7% em nascimentos de mulas. Para ocorrer, algumas coisas devem acontecer.

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Primeiro, o potro deve herdar do pai um tipo específico de sangue (Aa ou Qa). Em segundo lugar, a mãe deve ficar sensibilizada com o tipo sanguíneo do potro. Acredita-se que isso ocorra mais comumente através de hemorragia transplacentária durante uma gravidez anterior. Também pode acontecer se a égua já teve uma transfusão de sangue total.

Se ambos os eventos ocorrerem, a égua desenvolverá anticorpos maternos nos glóbulos vermelhos do potro. O potro fica exposto a esses anticorpos quando bebe o colostro da mãe. Estes anticorpos começam então a destruir as próprias células sanguíneas do potro.

Diagnóstico

Um diagnóstico presuntivo de isoeritrólise neonatal pode ser feito para um potro com menos de quatro dias de idade que esteja exibindo os sinais acima mencionados.

Outros exames laboratoriais mais específicos podem ser feitos para confirmar a presença de anticorpos maternos nos glóbulos vermelhos do potro, mas isso leva tempo e, às vezes, o tempo é essencial para essa doença.

Tratamento

Se esta condição for diagnosticada quando o potro tiver menos de 24 horas, a mães deve ser impedida de amamentar.

A nutrição deve ser dada na forma de substituto do leite através de uma sonda nasogástrica.

A maioria dos anticorpos da mãe desaparece do leite após 24 horas, portanto, se essa condição for notada após esse período, o potro não precisará mais ser impedido de amamentar.

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Outro tratamento incluirá fluidos intravenoso para ajudar a sustentar o sistema circulatório e a função renal do potro, oxigênio suplementar, se necessário, e antibióticos sistêmicos para prevenir o potro de infecções bacterianas secundárias.

Se a anemia do potro for grave, uma transfusão de sangue pode ser necessária.

Vivendo e gerenciando

Se a isoeritólise neonatal for detectada precocemente e o potro não estiver gravemente comprometido no início do tratamento, o prognóstico é muito mais favorável do que com um potro que foi severamente afetado dias antes do início do tratamento.

Cuidados de suporte serão necessários por um período de tempo, pois o potro começa lentamente a produzir glóbulos vermelhos saudáveis ​​para substituir os que ele perdeu.

Prevenção

A prevenção da isoeritólise neonatal é muito mais bem sucedida do que o tratamento.

Se você sabe que sua égua já teve uma transfusão de sangue, ou já teve um potro com isoeritólise neonatal, não permita que nenhum de seus potros subseqüentes a amamente dentro de 24 a 48 horas após o nascimento.

Alguns raças como os árabes e os puros-sangues são mais geneticamente propensos a transportar os tipos sanguíneos Aa e Qa.

Se você pretende criar um destes, às vezes é recomendado encontrar garanhões que são negativos para esses tipos de sangue para o seu programa de reprodução.

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