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Cachorro não pode tomar Ivermectina: Conheça as raças mais sensíveis
Descubra quais raças de cachorro são mais suscetíveis a intoxicação por Ivermectina
A Ivermectina é um medicamento amplamente utilizado para tratar parasitas em cães, mas nem todas as raças podem tomá-la com segurança. Descubra agora quais são as raças mais sensíveis e como proteger seu pet da intoxicação por Ivermectina.
A Ivermectina é um antiparasitário muito utilizado em cachorros para tratar diversas condições, como sarna e vermes intestinais.
No entanto, essa medicação pode ser tóxica para algumas raças de cachorro, especialmente para aquelas com o gene MDR1 mutante, responsável pelo transporte de diversas substâncias pelo organismo.
Neste artigo, você vai conhecer quais raças são mais suscetíveis à intoxicação por Ivermectina e como proteger seu pet.
Ivermectina para cachorros: saiba por que essa droga pode ser perigosa
O que é Ivermectina e por que é perigosa para alguns cachorros?
A Ivermectina é um medicamento antiparasitário muito comum utilizado em cães para prevenir e tratar infestações por pulgas, carrapatos, vermes e ácaros.
No entanto, ela pode ser perigosa para alguns cachorros, especialmente para aqueles que possuem uma mutação genética específica que os torna sensíveis à droga.
Essa mutação é mais comum em cães das raças Collie, Pastor de Shetland, Pastor Australiano, Border Collie e seus cruzamentos.
Os cães com a mutação genética podem desenvolver intoxicação por Ivermectina, que pode causar vários sintomas, como tremores musculares, convulsões, falta de coordenação, vômitos e até mesmo coma ou morte.
Por isso, é importante que os donos de cães verifiquem com o veterinário se o animal é sensível à Ivermectina antes de prescreverem o medicamento.
Além disso, é essencial que os donos dos cães sigam rigorosamente as instruções do veterinário em relação à dosagem e à administração do medicamento, pois a superdosagem pode ser fatal para qualquer cachorro, independente de sua sensibilidade à Ivermectina.
Cuidados ao administrar Ivermectina em cachorros sensíveis
Cachorros que não podem tomar Ivermectina
A Ivermectina é um medicamento antiparasitário amplamente utilizado para tratar e prevenir várias doenças em cães. No entanto, nem todos os cachorros podem receber esse medicamento com segurança, especialmente certas raças e aqueles com determinadas condições de saúde.
Raças de cachorros sensíveis à Ivermectina
Algumas raças de cachorros, como Collies, Pastores Australianos, Pastor de Shetland, Old English Sheepdogs, entre outros, são mais sensíveis à Ivermectina.
Esses cachorros podem sofrer efeitos colaterais graves, incluindo tremores musculares, convulsões e até mesmo morte.
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Condições de saúde que contraindicam o uso da Ivermectina
Além disso, certas condições de saúde também podem contraindicar o uso da Ivermectina em cachorros.
Cachorros com doença renal ou hepática, doenças autoimunes, histórico de convulsões ou epilepsia, e cachorros debilitados ou com sistema imunológico comprometido podem apresentar riscos graves ao receber Ivermectina.
Cachorros em risco ao tomar Ivermectina
Cachorros que receberem doses excessivas de Ivermectina também podem estar em risco de apresentar efeitos colaterais graves.
É importante que a dosagem seja prescrita pelo veterinário e administrada com cuidado, seguindo as instruções de uso do medicamento.
Em resumo, é essencial que os proprietários de cachorros saibam que nem todos os cachorros podem receber Ivermectina com segurança.
Caso o seu cachorro precise de tratamento com Ivermectina, certifique-se de que ele não pertence a nenhuma das raças sensíveis ou possui alguma das condições de saúde contraindicadas.
Sempre consulte um veterinário antes de administrar qualquer medicamento em seu animal de estimação.
Alternativas à Ivermectina
A Ivermectina é uma medicação bastante utilizada para tratar vermes em cachorros, porém, como vimos anteriormente, nem todos os cachorros podem tomá-la.
Felizmente, existem outras opções disponíveis para o tratamento de vermes em cachorros.
Abaixo, listamos algumas alternativas:
Outros medicamentos para vermes em cachorros
Existem outros medicamentos antiparasitários que podem ser prescritos pelo veterinário para tratar vermes em cachorros. Alguns exemplos incluem: Pamoato de Pirantel, Febantel, Fenbendazol, entre outros.
Cada medicamento tem sua indicação e posologia específicas, por isso é importante seguir as recomendações do médico veterinário.
Métodos naturais para tratar vermes em cachorros
Além dos medicamentos, existem também métodos naturais que podem auxiliar no tratamento de vermes em cachorros.
Alguns exemplos incluem o uso de plantas medicinais com propriedades antiparasitárias, como a erva-de-santa-maria e o alho, porém, é importante ressaltar que o uso dessas plantas deve ser feito com cautela, pois algumas podem ser tóxicas para os cachorros.
Outra medida é a higiene adequada do ambiente em que o cachorro vive, com a limpeza frequente do local e a retirada das fezes.
Lembre-se sempre de consultar o médico veterinário antes de utilizar qualquer tipo de medicação ou tratamento natural para o seu cachorro.
Como cuidar da saúde dos seus cachorros: prevenção e tratamento de vermes
Prevenção de vermes em cachorros
Os vermes são parasitas que podem causar diversos problemas de saúde nos cachorros.
Alguns dos sintomas mais comuns incluem diarreia, vômito, perda de peso, anemia, dentre outros.
Felizmente, é possível prevenir a infestação desses parasitas seguindo alguns cuidados básicos.
Hábitos de higiene que previnem vermes em cachorros
Manter a higiene do seu cachorro é fundamental para evitar a infestação por vermes.
Certifique-se de limpar regularmente o ambiente em que o animal vive, removendo fezes e urina, além de manter a cama e os brinquedos limpos.
Lembre-se de que alguns tipos de vermes podem ser transmitidos para humanos, por isso a higiene é fundamental não apenas para o animal, mas também para as pessoas que convivem com ele.
Alimentação adequada para prevenção de vermes em cachorros
Uma alimentação adequada é essencial para a saúde do seu cachorro e também para prevenir a infestação por vermes.
Ofereça uma dieta balanceada e rica em nutrientes, e certifique-se de que a água que ele bebe seja limpa e fresca.
Alguns alimentos, como frutas e vegetais, podem ser adicionados à dieta do seu animal para ajudar a prevenir vermes.
Consultas regulares com o veterinário
As consultas regulares com o veterinário são fundamentais para garantir a saúde do seu cachorro.
O veterinário poderá indicar exames de rotina para detectar a presença de vermes, além de orientar sobre os cuidados necessários para prevenção e tratamento desses parasitas.
Lembre-se de seguir as recomendações do profissional para garantir a saúde e o bem-estar do seu animal.
Saiba quais raças de cachorro não podem tomar Ivermectina: Conclusão
Conclusão: Proteja a saúde do seu cachorro!
Neste artigo, discutimos a importância de entender quais raças de cachorro não podem tomar Ivermectina. Além disso, abordamos os perigos que essa substância pode causar aos animais que são sensíveis a ela, incluindo tremores, convulsões e até mesmo a morte.
Também falamos sobre como prevenir vermes em cachorros, incluindo hábitos de higiene, alimentação adequada e consultas regulares com o veterinário.
É crucial que os proprietários de cães estejam cientes dos riscos associados ao uso de Ivermectina em seus animais de estimação, especialmente aqueles de raças sensíveis. Para proteger a saúde do seu cachorro, verifique com seu veterinário antes de administrar qualquer medicamento.
Lembre-se sempre de cuidar bem do seu animal de estimação e fornecer a ele os cuidados adequados para mantê-lo saudável e feliz.
Fontes e Referências Científicas:
- CAMARGO, M. F. Medicina Veterinária - Parasitologia Veterinária: vermífugos e vermifugação. São Paulo: Manole, 2015.
- CDC. Centers for Disease Control and Prevention. Hookworm Infection. Disponível em: https://www.cdc.gov/parasites/hookworm/index.html.
- FERNANDES, J. I. et al. Avaliação da contaminação por helmintos em praças públicas da cidade de Goiânia, Goiás, Brasil. Revista Patologia Tropical, v. 40, n. 1, p. 23-30, 2011.